Steve Jobs, em uma palestra na formatura de Stanford, disse uma frase que eu nunca esqueci: “Você não consegue entender as coisas olhando pra frente. Mas você vai entendê-las olhando para trás.”
Lá atrás eu não entendia as coisas, parecia que nada fazia sentido de 2011 a 2018. Eu ralava muito, estudava muito, e nada dava certo, eu ficava indignado. Mas hoje, olhando para trás, eu consigo entender muito bem o que aconteceu. Eu consigo entender que eu não estava pronto. Consigo entender que talvez, se lá atrás as coisas tivessem dado certo, eu teria me tornado muito arrogante, uma pessoa bem pior. Lá atrás, como eu queria dinheiro, talvez eu teria feito só o dinheiro pelo dinheiro. Hoje, o fato de eu estar dando as lives e palestrando sem ter aquele nervosismo de balançar as pernas talvez seja devido aos vários anos em que dei aula. Eu só dei aula por muito tempo porque eu não quis continuar na engenharia e então eu conciliei com dar aula.
Percebe que quando olhamos para trás é mais fácil entender as coisas? Então, é muito provável que daqui um tempo vocês vão olhar para trás e vão ver que tudo fez sentido, cada coisa que deu errado lá atrás te tornou uma pessoa com mais conhecimento sobre o que você precisa fazer.
Como eu começaria hoje no digital?
Vou falar para você exatamente o que eu gostaria de ouvir se eu estivesse começando no mercado digital agora. Se um primo meu viesse aqui e falasse: “Brasão, você que entende do mercado, o que você faria se estivesse começando hoje?” Vou falar exatamente isso. São esses os conselhos que eu daria para o Fernando Brasão do passado. De 2011 a 2018 eu fiquei patinando, tentei vários negócios que não deram certo. Se eu fosse começar hoje eu faria exatamente o que eu vou te falar agora.
Ao começar no digital, alguns pontos são importantes e devem ser analisados. O primeiro ponto importante é escolher um caminho com o menor risco financeiro. Alguns caminhos são financeiramente mais arriscados do que outros. No começo é melhor você arriscar mais o seu tempo do que o seu dinheiro. Quando você perde tempo fazendo uma coisa que acaba não dando certo, você adquire experiência, mas isso não te deixa numa situação economicamente pior que te desanima mais ainda, então é menos mal.
O segundo ponto é se atentar para a relação entre o tempo gasto e o resultado obtido. Em alguns trabalhos, quanto mais tempo é dedicado naquilo, mais se vê resultado. No entanto, em outros trabalhos não vai ser assim. Por exemplo, compare o trabalho de um programador e o trabalho de uma pessoa que é responsável pelas vendas. Na mesma proporção em que o programador gasta tempo programando, as coisas vão se ajeitando. É uma relação proporcional e linear.
O mesmo não acontece com a pessoa responsável pelas vendas, porque ela tem que acertar estratégias de vendas lucrativas. Nesse caso, não é linear a relação de tempo gasto e resultado obtido. Então preste muito atenção a essa relação. Por quê? Existem vários caminhos que podem ser seguidos. Mas para quem está começando agora é melhor ir por um caminho que é mais diretamente proporcional.
Esteja preparado para trabalhar no digital
Em qualquer opção que você escolher vai ter que ralar muito. Não existe esse papo de “trabalhe 4 horas por semana e fique rico.” Quem quer ganhar acima da média tem que ralar acima da média, pelo menos no começo. Depois a pessoa pode aprender uns macetes que te dá o que Naval, em seu livro, “O almanaque de Naval Ravikant”, chama de “alavancagem”.
Mas o que é alavancagem? Imagine um vendedor formal que vende no x1. Ele está vendendo o tempo dele, e vendendo o produto para uma pessoa. Mas imagine agora quando você gasta um tempo criando uma VSL escalável — você alavancou. Você gastou uma determinada quantidade de tempo, mas agora você consegue vender para várias pessoas. Mas isso é para um segundo momento, não é o momento até você chegar em 10/15 mil reais por mês.
Um ponto óbvio mas que é importante frisar: eu nunca vi alguém acertar de primeira. Conheço muitos empresários bem sucedidos, e eu nunca vi ninguém acertar de primeira. Sendo assim, o alinhamento de expectativa é muito importante.
Tente escolher um caminho que tenha micro-estímulos, ou pequenos ganhos, para te motivar. Como assim? Vamos para um caso extremo, para elucidar. Imagine que você tenha R$1.000 de orçamento, e você quer ficar bom em fazer venda online. Por isso, você quer testar e trabalhar com isso. O que você acha? Seria melhor você escolher um caminho onde você vai vender um curso de R$997, que é próximo do que você tem, ou um curso, por exemplo, de R$27? Onde você acha que iria aprender mais? Onde você acha que estaria saindo mais vendas, para você entender quais variáveis que você mexeu que fez sair mais vendas? E quando as vendas estão saindo, você não se desestimula.
Crie algo que você tenha orgulho de compartilhar com amigos e família, e que ajude as pessoas. Você pode escolher dois caminhos. O caminho A é o dinheiro pelo dinheiro, e você não se orgulha muito daquilo. O caminho B é o dinheiro com um propósito, e você tem muito orgulho disso. Você concorda comigo que você deveria buscar o caminho B? Independente do que você acredite e da sua religião, eu acho que isso é meio óbvio.
No começo, é sim importante, e mais provável, você vender o seu tempo. Depois, você consegue fazer uma alavancagem. Algumas pessoas começam a prestar serviço mas querem ser apenas os gestores, e então contratam estagiários. Não é bem assim. Primeiro, ganhe seus 15 mil por mês e depois você contrata alguém e começa a delegar um pouco das tarefas. Primeiro, se foque em se estabilizar, e depois coloque mais pessoas em baixo para conseguir escalar mais.
Drop: o que saber sobre ele?
Vender produtos físicos é mais fácil do que vender infoprodutos. É mais tangível e a maioria das pessoas não quer gastar tempo aprendendo. Muitas pessoas começam com o Drop porque é fácil de entender como funciona. Dropshipping é um e-commerce que você não precisa ter estoque. Você cria sua página e faz ofertas de produtos que você acha que venderão bem. É vantajoso se você colocar uma margem boa. Alguns amigos meus multiplicam o preço por 2,5. Como assim? O fornecedor dele, por exemplo, está vendendo a R$100, e ele revende por R$250. Ou seja, ele multiplicou por 2,5. É uma excelente porta de entrada por conseguir muitas vendas. Isso é extremamente importante no começo.
Uma das desvantagens do drop é que atualmente o dólar está muito caro. Um amigo meu de Uberlândia começou no drop a uns quinze anos atrás, aproximadamente. Naquela época, provavelmente, o dólar era R$2. Quando eu fiz um intercâmbio de um ano lá nos EUA o dólar era R$2,30. Era bom demais. Mas hoje o dólar está caro, e isso atrapalha as margens de lucro.
Recentemente, ainda há outro contratempo. Como os negócios com o drop dependem de políticas internacionais, uma canetada pode atrapalhar muito a sua vida. Claro que isso serve para toda área, mas quando se trata de comércio externo é mais suscetível a acontecer. Nas duas últimas semanas acompanhamos o que aconteceu: o governo começou a taxar. Um amigo meu comprou um produto de R$250, e a taxa veio R$200. Depois teve muita pressão e o governo voltou atrás, mas nada impede que daqui a algum tempo eles voltem a taxar. Então se você construir um negócio inteiro em cima disso pode ser arriscado. Por isso que essa não seria a opção que eu escolheria.
Outra desvantagem é que não tem barreira de entrada. Existem muitos softwares espiões, então quando você escala um produto, é bem provável que grandes players entrem na briga do seu leilão.
Mas se você realmente quer trabalhar com drop, vou te dar duas dicas. Se eu estivesse em seu lugar eu faria um infodrop. Vou dar um exemplo para você entender: uma loja de drop de artigos para pets. Eu contrataria um adestrador, e falaria assim para ele: “Vou te contratar para você gravar um curso para mim rapidinho, em uma hora e meia, ensinando três técnicas rápidas de adestramento para o povo. Isso vai ser bom para você, vou te dar o dinheiro. Além disso, você vai ficar mais famoso, vai conseguir mais clientes.”
Os meus cachorros comeram uma mesa minha, e o adestrador me ensinou: “Brasão, você acha que se tivesse brinquedinhos e a mesa eles iriam na mesa? É porque não tinha nada, seu ambiente não estava rico. Você precisa desses brinquedos assim, assim, assado.” Imagine o adestrador ensinando sobre isso e falando: “Esses são os brinquedos ideais. Inclusive, nós temos uma parceria com a loja Tal e eles vão te dar frete grátis e um desconto de X.” Percebe que o seu infoproduto agora não só paga o tráfego como também conscientiza para o próximo degrau?
Outra coisa que eu faria é investir na criação da marca. Mas isso não seria no começo, no começo você tem que aprender a realmente fazer vendas. Após ter dado certo o infodrop, eu investiria num branding. Você pode assistir a live disponível sobre o Primal Branding.
PLR: o que saber sobre ele?
Antes de tudo, precisamos definir o que é PLR. É a sigla para Private Label Rights. Por que é importante definir o termo? Porque a maioria das pessoas não faz PLR de fato.
Private Label Rights é o seguinte: imagine que João deixou um produto disponível, um entregável, e você compra os direitos de revendê-lo. Mas no Brasil as pessoas comumente chamam de PLR um infoproduto que não precisa aparecer, mas que na verdade os direitos dele não foram comprados.
Trabalhar com PLR funciona, vários amigos meus ganham muito dinheiro com isso. Você pode começar com PLR, mas quando você tem um PLR único (que é o mais comum) é necessário ofertas muito agressivas para dar ROI imediato. Quando você tem um PLR único é mais difícil ter jogo de LTV. Então, normalmente é necessário ter ofertas muito agressivas para dar ROI imediato. Normalmente, ao ter promessas agressivas, por ter um único tiro, você terá dificuldades com contas de anúncios (contingência).
Se eu trabalhasse com PLR eu teria um expert. O jogo de ter um expert permite mais estratégias e novas oportunidades de vendas, mesmo sem gastar novamente com anúncios. Ter um expert faz as pessoas terem menos medo de ser golpe. Quando tem um rosto por trás a pessoa pode pensar que as chances de se tratar de um golpe são menores.
O segundo ponto é: você cria relacionamento com essa pessoa e depois ela entra numa sequência de email que pode levar ela para um webinário seu, e pode comprar algo mais caro de você. Se ela não comprar de você ela pode começar a seguir o seu expert, e ali na rede social você vai nutrindo ela nos stories, ela te conhece mais, te vê com a família, começa a gostar de você. No meio desses stories, ela pode prestar atenção em alguma coisa técnica que você está falando e acabar comprando. Depois, ela pode ir para um lançamento seu. Em um lançamento você tem mais tempo de contato, pode levar um cara que está pouco consciente até um nível de consciência de que ele precisa do seu produto, que o seu produto é a solução exata para a dor que ele está passando. Percebe que o jogo com um expert fica mais interessante?
Se eu tivesse que trabalhar com PLR eu validaria primeiro um PLR barato, para ver vendas acontecendo a todo momento. Testaria muitas headlines. Mudaria o começo da copy várias vezes e testaria. E então quando encontrasse um sistema que está convertendo bem, eu contrataria um expert para ser o rosto do produto e criaria estratégias encavaladas.
Estratégias de lançamento no digital
Existem várias técnicas de lançamento. Normalmente, a pessoa fica muito vidrada em fazer lançamentos grandes. Muitos querem fazer 6 dígitos em 7 dias, muitos querem dar uma escalada. No geral, eu vejo o lançamento como uma estratégia mais arriscada. Porque leva um bom período de tempo, e você tem poucos testes que podem ser feitos de conversão quando comparado com vender no perpétuo.
Para fazer um lançamento, você investe um tempo na organização. Geralmente, quem é ganancioso investe alto no tráfego, com medo de deixar passar aquela oportunidade de fazer um 6 em 7, 7 em 7 etc. Isso é extremamente perigoso.
Vou passar a você minha dica. Normalmente, para já validar o público e pagar o tráfego (ou boa parte dele), você pode fazer uma oferta (não concorrente com a oferta principal) após a entrada do lead. Também, é interessante mesclar perpétuo com lançamentos (principalmente público quente) para ter picos de lucro. Mas isso não é ideal para iniciantes.
Eu criei uma metodologia de lançamento que eu chamei de “lançamento preguiçoso”. Três pessoas já usaram esse método e se deram bem: Vini Diamantino, Miguel Nobre e André Victor. Vini Diamantino me ajudou a criar essa metodologia. Uma vez ele virou pra mim e disse: “Brasão, você que é o cara dos funis, eu quero fazer um lançamento para a minha base, quero esse resultado. Mas eu não quero ter risco financeiro.” Primeiro eu dei risada. “Uai, Vini! Assim você me complica”, falei. Ele respondeu: “Não! É sério, eu quero minimizar ao máximo.” Eu disse a ele: “Tá! Vou pensar então como eu minimizaria ao máximo.”
Então, eu criei uma metodologia que funciona para experts que têm demandas reprimidas. Você pode fazer um lançamento preguiçoso para, por exemplo, uma nutricionista que nutre seu instagram de conteúdo para lotar agenda, mas não tem um curso, não tem uma mentoria. Essa pessoa já tem uma demanda reprimida, ela não tem 300 seguidores.
Seria esse o caminho que eu adotaria para fazer um lançamento. O Vini Diamantino já fez vários lançamentos de 40 mil reais de lucro. Miguel Nobre fez um lançamento investindo 700 reais, e teve lucro de 70 mil reais. André Victor fez 6 dígitos de lucro. Todos eles usaram a minha metodologia. Eu tenho um curso sobre o lançamento preguiçoso e você também pode ter acesso a ele.
Essa metodologia visa a redução do risco financeiro. Se tudo der errado você perde apenas tempo. Ele não é um método para você ficar milionário, ele é para fazer um caixa.
Perpétuo: melhor estratégia para iniciantes no digital?
Para quem é iniciante, acho o perpétuo melhor que o lançamento, porque você testa mais variáveis rápidas e já consegue imediatamente ver o que as mudanças geraram. O que você acha? Com um orçamento de R$200, você acha que teria mais vendas, mais testes e mais aprendizados em um produto de R$19 ou um produto de R$197? Obviamente o mais barato. Então a minha dica é: crie um bom produto e o torne irresistível. Coloque o seu preço 10 vezes abaixo do que deveria ser.
Tornar o seu produto irresistível é uma boa estratégia. Imagina que um amigo seu te diz: “Acabei de terminar meu namoro com a Bruna. Ela me traiu e eu estou com muita raiva! Você sabe o que ela me deu no último aniversário, semana passada? Um iPhone 14. Cara, eu vou te vender esse iPhone 14 por 200 conto, e vou contar pra ela!”
Você percebe que uma pessoa da sua confiança te deu um motivo para te fazer uma oferta irresistível? Você concorda que uma pessoa que escuta essa oferta dá um jeito de arranjar dinheiro pra comprar esse iPhone? Por quê? Porque ela sabe que ela está recebendo um produto de alto valor e está pagando um preço baixo. É isso que você tem que fazer com suas ofertas. Torná-las irresistíveis. Um bom produto com um preço 10 vezes abaixo do que deveria ser é uma ótima entrada na sua escada de valor quando você não é iniciante e já tem uma escada de valor para comprar cliente toda hora.
Ao vender produtos irresistíveis no perpétuo sairão vendas toda hora. No começo, isso é uma das coisas mais importantes. Por quê? Porque te dá motivação, serve como respaldo familiar, você pode mostrar para sua esposa ou para o seu marido o quanto está vendendo, e, não menos importante, serve também para o seu aprendizado.
Imagine: vai sair uma venda toda hora. Você testou, mudou uma headline, saiu mais venda. Você trocou um botão e viu os resultados dessa troca. Você aprende muito com esse processo. Uma coisa que eu testava muito: sem delay ou com delay no botão, com uma variável dessas eu percebi que dava muita diferença. Eu analisava se saía mais venda com ou sem um presell conscientizando, e assim por diante. Você pode aprender muito desse jeito.
Conecte tudo isso a order bump e a upsell, mas não fique travado em apenas começar quando você já tiver um order bump ou um upsell. Crie um produto e manda ver! Eu, por exemplo, criei o meu curso, Entrada Irresistível, que ensina exatamente isso.
Vendas como afiliado: boa estratégia no digital?
Eu vendi muito como afiliado entre 2018 e 2019. Naquela época, o custo por clique era menor, então ajudava muito. Mas hoje vejo algumas desvantagens. Mesmo hoje tendo 100% de comissão (o produto é seu), como o clique ficou mais caro está mais difícil de ter ROI. Então, com comissões de 50%, por exemplo, fica ainda mais difícil ter ROI. Mas existem alguns jeitos de melhorar isso. Se você for escolher esse caminho de afiliado, ele não é de todo mal para você iniciar. Existem alguns caminhos para melhorar. Existem 3 modalidades de afiliados: afiliado orgânico, afiliado comprador de tráfego e o afiliado autoridade.
Tem muita gente que ganha grana sendo afiliado orgânico, ainda mais gente que tem muita audiência. Nessa modalidade algumas pessoas se destacam, mas é um pouco mais difícil, precisa jogar um jogo de aparecer mais, mostrar o seu rosto, dentre outras questões.
A modalidade que eu segui em 2018 e 2019 foi a segunda, a comprador de tráfego. Essa modalidade hoje está mais difícil. Por quê? Porque você gasta com leilões mais caros e precisa encontrar ROI.
Procure produtores que tenham funis mais completos e que você ganhe nos produtos do funil. O mínimo que deve acontecer, nos casos de produtos perpétuos, é que você tenha comissão também no produto principal, nos order bumps e upsell 1, e isso vai aumentar sua chance. Além disso, procure produtores que também tenham gerentes de afiliados, porque ele vai te passar as páginas que estão convertendo mais e o tipo de criativo que está performando melhor.
Essa é uma ótima estratégia para aprender já contando com uma estrutura pronta e validada. Se você entrar no hotmart, por exemplo, e ver quais produtos vendem mais como afiliado, você com certeza vai fazer venda: é bem provável que você não vai achar ROI comprando tráfego. O caminho que eu indico para você é esse, por gerar escala. Mas, se você quiser ser um afiliado orgânico, ele também é ótimo.
Também existe o afiliado autoridade. Nos EUA isso é bem comum, no Brasil é menos. Por exemplo, o cara é advogado e ele vira afiliado e fica produzindo conteúdo sobre advocacia. Ele tem um perfil no instagram, ele posta esse conteúdo sobre advocacia e o pessoal confia nele. Ele tem uns cinco parceiros que ficam fazendo lançamento de vez em quando, um de previdenciário, outro sobre crescer agenda para advogados, e assim por diante, e então ele indica esses parceiros dele. Ele diz: “Galera! Vai acontecer um evento gratuito que vai ser muito bom do Fulano de Tal. Está aqui meu link, se cadastre de graça por ele!”
Esse jogo compensa. Esse afiliado ganha autoridade em um nicho e fica levando as pessoas para isso. Esse tipo funciona muito. Embora seja mais comum nos EUA, ele começará a aparecer no Brasil também. Também é uma ótima estratégia para validar um novo nicho de atuação de atuação
Vou te dar uma dica: o Rodrigo Tannus é da família Big Brasa e eu gosto muito do trabalho dele. Se você escolher o caminho de ser afiliado, compensa você conhecer o trabalho dele.
Prestação de serviços: vale a pena começar dessa forma no digital?
Prestação de serviço é uma ótima forma de começar, porque há menor risco financeiro: você vai estar vendendo tempo. Mas você vai precisar ter adquirido um bom conhecimento para realmente ajudar o cliente para quem você está prestando serviços.
As prestações de serviços mais tradicionais estão extremamente concorridas: gestão de tráfego, copywriting, designer etc. Eu te aconselho a buscar prestações de serviços que o mercado precise, mas que ainda não tenha se tornado mainstream. Por exemplo, email marketing está menos concorrido que os demais.
Conclusão do Brasão: qual caminho é o melhor a seguir para começar no digital hoje?
Primeiro caminho
Tem 3 caminhos que eu gosto muito. O 1º caminho é fazer um lançamento preguiçoso em coprodução. Não é à toa que eu fiz um curso sobre isso: eu vi uma necessidade do mercado com relação a isso. O lançamento preguiçoso ou simples tem a ver com a redução drástica de risco financeiro.
Para isso, a pessoa precisa ter demanda reprimida. Ela vai vender ticket para participar do seu evento. Após terem entrado os primeiros mil reais no orgânico, ela vai investir metade desse valor em tráfego pago para público quente.
É essa a metodologia que eu uso. Primeiro eu vendo no orgânico, pego um pedaço disso, arrisco, escalo, e assim por diante. Porém, no lançamento preguiçoso é necessário escolher um expert que tenha demanda reprimida. Esse caminho seria para coprodução.
Segundo caminho
O 2º caminho que eu gosto muito são os infoprodutos. Muitas das pessoas que me acompanham já fizeram o meu curso Entrada Irresistível. Ele ensina a criar uma oferta irresistível e vender toda hora, com o ticket muito baixo.
Para quem está começando isso é maravilhoso. Por quê? Porque a pessoa vê vendas saindo toda hora, o que ajuda na motivação, no aprendizado e na sensação de segurança de mostrar os resultados para as outras pessoas. Mesmo que a pessoa não tenha ROI por não ter acertado de primeira a oferta dele, ela já vê venda acontecendo e isso realmente a motiva.
Terceiro caminho
O 3º caminho é prestação de serviços que são pouco ofertados. Eu acabei de lançar um curso meu para a galera que ainda não conseguiu chegar nos 10k. Eu percebi um gap muito grande no mercado de prestação de serviços, que eu sei que o mercado precisa loucamente mas que a galera não oferece porque ninguém ensinou, e porque o pessoal não sabe que os players estão precisando. Então eu criei o curso Profissões Premium. Ele ensina maneiras mais desconhecidas de prestar serviços, que os players necessitam — e muitas vezes nem sabem — e que não têm, hoje, concorrência igual aos demais.
Vou te contar uma história do Russell Brunson para você entender que tipo de serviços desconhecidos poderiam ser. Russell Brunson vende livros em seu funil de entrada e o principal livro de entrada é o Dotcom Secrets. Ele faz o funil de grátis mais frete lá nos EUA.
Um dia ele estava trocando ideia com um amigo dele, também famoso, e eles também estavam trocando números. O amigo falou para ele: “Russell, aqui a gente tá vendendo X, o ticket tá alto?”. O Russell respondeu assim: “Espera aí! Você está vendendo 5 vezes mais que eu, e eu não estou conseguindo escalar?” O Russell sabe que é incrível e ele ficou com o ego afetado. Ele ficou se perguntando: “O que esse cara sabe que eu não sei?”
Russell e uma pessoa de sua equipe foram até a cidade do seu amigo, marcaram um dia para passar lá e entender o que eles estavam fazendo diferente. Sabe o que eles perceberam? Esse brother levava o livro dele para todo lugar. Por exemplo, ele ia assistir o filho dele jogar uma partida de beisebol da escolinha, levava o livro, fazia um vídeo dizendo “Pessoal! Tô aqui hoje para ver o meu filho jogar ali atrás e queria te falar que eu tenho o livro A que vai te ensinar X, Y e Z. Eu tô te dando ele de graça, basta você pagar o frete dele. Então clica aí agora para você adquirir. Ele vai te ajudar assim como aconteceu com a Ana, com a Fulana e com a Beltrana.”
O que Russell percebeu? Que a única diferença era que o cara colocava novos criativos toda semana, praticamente todos os dias, só isso. Então os gatilhos não se saturavam, ele ficava trocando sempre. Russell falou: “É isso?!” Então ele começou a colocar vários criativos com muita frequência. Colocou uma pessoa na equipe só para a criação de criativos. O que aconteceu? Os números de tudo melhoraram muito.
Então, o que você pode fazer? Você pode ser um AI Ads Creator. O que essa pessoa faz? Ela cria anúncios usando Inteligência Artificial (CTR normalmente bem maior), com muita cor, colocando muita emoção. Ela entrega vários anúncios semanalmente e cobra mensalidade por isso. Em meu curso eu coloquei várias profissões que eu tive que criar internamente, porque ninguém nunca me ofereceu. Então hoje, por exemplo, minha equipe tem que ficar criando anúncios com inteligência artificial. Com certeza vários experts adorariam ter uma pessoa especialista em criar anúncios de alta conversão, que o CTR é bem maior e que o custo por clique é bem menor, e que ofereça isso a ele semanalmente.
Percebe essa oportunidade? Talvez tenha alguém fazendo isso. Mas tem pessoas realmente entregando e oferecendo isso do jeito que eu ensino? Meu conselho para você é: se especialize nisso, fique muito bom em fazer isso. Escolha um expert e observe uma imagem que ele está rodando, crie um criativo de graça, dá para ele e diz assim: “testa”. Diga a ele: “Olha o que vai acontecer com seu CTR e seu CPC. Na sequência a gente vai mandar uma call. O pai vai te oferecer no precinho um pacote semanal. Você nunca mais vai ficar sem criativo.” Você pode oferecer a ele com ou sem copy, só imagem ou com copy.
Tudo isso é ensinado no curso Profissões Premium. Inclusive, no curso eu falo o que eu faria, como eu abordaria, qual estratégia eu usaria. Essa estratégia que eu descrevi acima é uma delas, e eu não vou dar mais spoiler. Não vou entregar o ouro aqui, quero você lá dentro do curso. No curso já tem 5 profissões, a qualidade está top. Essas profissões antes não existiam. Elas são premium porque é algo mais seleto, não tem ninguém oferecendo isso. Todas elas saíram da minha cabeça.
Eu me pus a pensar e conclui que existem dezenas de coisas que eu poderia fazer. É exatamente isso que eu vou estar sempre gravando e adicionando ali no curso Profissões Premium. Ao trabalhar como AI Ads Creator, a meta seria fechar 5 contratos de 2k por mês. No curso eu te explico o que eu faria para entregar isso, quantas horas por dia eu dedicaria a isso, o que eu faria de prospecção, e muito mais.
CURSO PROFISSÕES PREMIUM: adquira já com bônus!
O valor do curso é R$997. Mas você pode estar o adquirindo com o bônus do plano semestral do Marketing Brasil por apenas R$497 à vista ou 6x de R$92. Você pode comprar em fernandobrasao.com/profissoes.